Regulamentação Complexa: O setor de telecomunicações está sujeito a uma regulamentação rigorosa no Brasil, o que pode ser um desafio para as empresas do setor. Questões como licenças de espectro, obrigações de qualidade de serviço, políticas de preços e obrigações de compartilhamento de infraestrutura estão sob escrutínio constante das autoridades reguladoras. O cumprimento dessas regulamentações pode ser custoso e demanda recursos significativos.
Crescente Demanda por Dados: Com a crescente digitalização da sociedade e o aumento do uso de dispositivos móveis, a demanda por serviços de dados, como 4G e 5G, está em constante crescimento. Isso coloca pressão sobre as operadoras para expandir e aprimorar sua infraestrutura de rede, de modo a atender a essa demanda crescente, o que requer investimentos significativos em capital.
Evolução Tecnológica Rápida: A tecnologia no setor de telecomunicações avança rapidamente, e as operadoras devem acompanhar essas mudanças para oferecer serviços atualizados e competitivos. Isso pode ser um desafio, especialmente em relação à implantação de redes 5G, IoT (Internet das Coisas) e outras tecnologias emergentes. Os custos de atualização da infraestrutura e a formação de pessoal para lidar com novas tecnologias são desafios significativos.
Satisfação do Cliente: A satisfação do cliente é fundamental para o sucesso das operadoras de telecomunicações. Questões como qualidade da rede, atendimento ao cliente e preços justos afetam diretamente a percepção dos clientes em relação à marca. Manter um alto nível de satisfação do cliente é um desafio constante, especialmente quando os clientes têm várias opções de operadoras para escolher.
Desafios de Infraestrutura: A expansão da infraestrutura de rede, especialmente para áreas remotas e rurais, pode ser dispendiosa e demorada. A Vivo, como outras operadoras, enfrenta desafios na expansão de sua cobertura de rede, superando obstáculos geográficos e de infraestrutura para atender a regiões menos desenvolvidas do Brasil.
Segurança Cibernética: Com o aumento do uso de serviços digitais e a coleta de dados dos clientes, as operadoras de telecomunicações estão cada vez mais expostas a ameaças de segurança cibernética. Garantir a segurança dos dados dos clientes e das redes é um desafio constante, requerendo investimentos em medidas de segurança eficazes e treinamento de pessoal.
Necessidade de mão-de-obra qualificada: ao mesmo tempo há uma certa dificuldade de encontrar;
Mercado concentrado: em praticamente 3 grandes players;
Setor interessante para se investir: há uma grande previsibilidade de receita;
Os contratos de licitações são bastantes longos;
Resultado muito positivo! Receita e EBITDA recorde:
Receita
A empresa divulgou uma Receita Líquida de R$ 13.5 bi, um aumento de 6,9% em relação ao 4T22. O crescimento na receita de Serviço móvel de 8,7% no ano foi impactado principalmente pela receita do pós-pago (+11,3% vs 4T22), o aumento da base de clientes(tanto pela migração do pré-pago quanto pela captação de novos clientes), reajustes anuais de preço e churn no menor nível.
A receita do serviço pré-pago foi 2,1% menor na comparação anual, devido principalmente à migração para o plano controle.
A receita FTTH aumentou 16,5% no comparativo anual, impactado pelo crescimento da base de clientes e pelo reajuste anual de preços. A empresa expandiu a rede para 2,9 milhões de novos domicílios e chegou a 59 novas cidades.
A receita IPTV (conectividade de fibra) aumentou 0,5% no ano em função do reajuste de preços, o que contribuiu para o incremento do ARPU (Receita média por usuário) de +5,2% aa.
A empresa conseguiu reportar, novamente, uma receita recorde, com a ampliação das suas atividades core. Muito positivo!
Custos
Os custos totais somaram R$ 7.7 bi, um aumento de 4,8% em relação ao 4T22. Os custos com serviços aumentou 2% no 4T23 decorrente da venda de soluções e serviços para empresa e do aumento da base de clientes.
Os custos de produtos vendidos cresceram 3,3% impactados pela maior receita com venda de smartphones e eletrônicos.
EBITDA
A empresa recorde no valor de R$ 5.7 bi, um aumento de 9,9% em relação ao 4T22. Esse resultado é reflexo do aumento da receita core (+ 6,9%) e do controle de custos
Lucro Líquido
Lucro líquido de R$ 1.6 bi, um aumento de 42,1% no comparativo anual, devido ao aumento do EBIT e à redução das despesas financeiras.
Capex
Os investimentos da companhia neste trimestre foram de R$ 2.3 bi, uma queda de 7,8% no ano e representa 17% da Receita Líquida, queda de -2,7 p.p.
A destinação desse foi prioritariamente para a rede móvel, prioritariamente a ativação do 5G em 173 cidades, além da expansão da rede de fibra.
Endividamento
A dívida bruta atingiu R$ 18.7 bi, uma queda de 29% em relação ao 3T22, sendo 100% em real. Essa queda se deve à baixa retenção contratual de aquisição de ativos móveis da OI e da liquidação da dívida em moeda estrangeira.
Ao se considerar a posição de caixa, a Vivo reportou uma dívida líquida de 14.1 bi.
Receita
Custos
EBITDA e EBIT
Balanço Patrimonial
Operacional
Endividamento